Tião Carreiro. Este é o nome pelo qual ganhou fama José Dias Nunes, que completaria 79 anos em 13 de dezembro de 2013.
Desde então, milhões de fãs pelo Brasil afora aliviam as saudades ouvindo e tocando as centenas de músicas gravadas por ele em 27 discos 78 rpm (9 com Carreirinho e18 com Pardinho) e 41 LPs, que foram remasterizados em 41 CDs (33 com Pardinho, um com Carreirinho, quatro com Paraíso, dois discos solo e um com Praiano), além de 15 compilações em LP lançadas entre uma e outra gravações originais, compactos simples e duplos.
Tião Carreiro tocava viola desde jovem, mas era inconformado sempre procurando novas formas de tocar, foi aí que inventou um ritmo diferente, em que a viola batia cruzado com o violão, numa mistura de recorte do catira lento com o recortado mineiro mais expressivo.
O pagode foi criado por Tião Carreiro na rádio cultura de Maringá/PR; Tião começou a bater com sua viola e conseguiu fazer a junção da viola com o violão na mesma gravação.
Chegando em São Paulo, tocou a fita para o Lourival dos Santos – consagrado compositor sertanejo e Teddy Vieira e estes ao ouvi-la , comentaram, parece um pagode – pagode em Minas Gerais era baile, e estava batizado o novo ritmo, e Tião Carreiro tornou-se “O Rei do Pagode”.
O primeiro pagode a ser gravado foi “Pagode em Brasília."(e não Pagode como havia constado).
Na cultura da música raiz , o Pagode sertanejo é hoje um dos ritmos mais tradicionais, tendo projetado Tião Carreiro por seu toque marcante e inconfundível , passando a enriquecer a lista dos ritmos regionais.